Procurador-geral do Alasca registra reclamação de publicidade enganosa contra concessionárias de automóveis Swickard em Anchorage e Palmer
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Procurador-geral do Alasca registra reclamação de publicidade enganosa contra concessionárias de automóveis Swickard em Anchorage e Palmer

Jul 08, 2023

O estado do Alasca entrou com uma ação na quarta-feira contra um importante revendedor de automóveis local, alegando publicidade enganosa, depois de receber uma série de reclamações – incluindo uma de alguém que por acaso era um investigador estadual que inicialmente queria simplesmente comprar um Volkswagen.

A reclamação de 21 páginas, apresentada pelo procurador-geral do Alasca, Treg Taylor, na quarta-feira, alega que as concessionárias de automóveis Swickard em Anchorage e Palmer violaram as leis estaduais de proteção ao consumidor. As violações incluíam o não cumprimento dos preços publicados e uma “tática clássica de isca e troca” de anunciar carros que a empresa não possuía para atrair clientes a lotes para comprar outros veículos, diz a denúncia.

As empresas Swickard começaram a fazer negócios no Alasca em 2020, diz a denúncia. Eles vendem vários tipos de carros, incluindo aqueles fabricados pela Chevrolet, Buick, Mercedes-Benz, Porsche, Audi e Volkswagen, de acordo com a denúncia.

O processo diz que o estado recebeu três reclamações de consumidores sobre a empresa no final do ano passado e no início deste ano, incluindo a do investigador estadual, levando a uma investigação secreta pela Unidade de Proteção ao Consumidor do Departamento de Direito do Alasca.

Um funcionário da Swickard disse na quinta-feira em resposta por e-mail que “a comunicação aberta e transparente é fundamental” para suas operações.

“Há claramente um mal-entendido entre nós e o gabinete do procurador-geral”, disse Kerry Myers, diretor de marketing e engajamento do Swickard Auto Group, no comunicado. “Esperamos conversar com o Ministério Público para entender as preocupações descritas.”

“Dos aproximadamente 50.000 clientes que atendemos no Alasca, o relatório do Procurador-Geral incluiu três reclamações”, disse ela. “Acreditávamos que essas reclamações haviam sido previamente resolvidas de forma satisfatória para o cliente. Aguardamos com expectativa a oportunidade de nos envolvermos em discussões diretas com a liderança do Procurador-Geral.”

A denúncia afirma que além de atrair clientes com veículos que não possuía, as concessionárias também anunciavam taxas de juros falsas. A concessionária também anuncia veículos à venda em seu site pelo preço de varejo sugerido pelo fabricante ou abaixo dele, ou MSRP, mas se recusa a vender os veículos a esses preços, diz a denúncia. Em vez disso, os funcionários da Swickard normalmente dizem aos clientes que os veículos não podem ser comprados, a menos que os clientes também comprem complementos caros e não divulgados anteriormente, como garantias extras, revestimento cerâmico e proteção contra amolgadelas e mossas, e protetores e copos de borda de porta, o diz a reclamação.

Uma das reclamações dos consumidores contra Swickard veio do investigador do Departamento de Direito do Alasca, Joshua Smith, que pretendia comprar um Volkswagen, diz a denúncia.

Mas Smith descobriu que a empresa estava envolvida em práticas fraudulentas, incluindo a publicidade de “um manual específico do Jetta que não possuía para atrair consumidores como Inv. Smith vá à concessionária”, diz a denúncia.

“Em seguida, Swickard tentou vender Inv. Smith”, diz a denúncia. “Inv. Smith pediu ao vendedor que lhe mostrasse os quatro Jettas automáticos”, mas eram mais caros do que o Jetta manual que Smith tinha ido à concessionária para ver, diz a denúncia. Eles também eram mais caros do que o preço publicado no site da concessionária, em vários milhares de dólares, diz a denúncia.

“Inv. Smith determinou que, apesar de seu amor pelos Volkswagens, a Swickard era uma concessionária desonesta com a qual ele não poderia fazer negócios”, diz a denúncia. “No dia seguinte, Inv. Smith comprou um veículo de um revendedor diferente.”

Depois que o estado lançou sua investigação secreta, Swickard explicou à Unidade de Proteção ao Consumidor do estado que os carros falsamente anunciados foram publicados por acidente e que, em outro caso, um vendedor excessivamente zeloso recusou-se a honrar o preço publicado, de acordo com a denúncia.

Mas a investigação do estado concluiu “que as propagandas falsas de Swickard não foram meros acidentes. Na verdade, Swickard pratica propaganda enganosa, violando as leis de proteção ao consumidor do Alasca, praticamente todos os dias”, diz a denúncia.